domingo, 30 de dezembro de 2007

Tem trabalho no Mato Grosso também!!!

Colegas, depois de rápida passagem por Rondônia, onde há áreas de transição entre Cerrado, Floresta Ombrófila Densa e a pouco conhecida Floresta Ombrófila Aberta (fui em uma RPPN com áreas dessa formação), estou agora em Mato Grosso, em Primavera do Leste.
Se em Rondônia vi pastagens, aqui, como em Piracicaba, as lavouras dominam a paisagem. É soja e algodão a perder de vista. Porém, ainda há vários locais bem conservados, com Cerrado. Inclusive estou bem próximo às cabeceiras do Rio São Lourenço, tributário do Rio Paraguai, onde o LERF está finalizando um trabalho junto à ONG TNC (The Nature Conservancy), em parceria com órgãos locais (o relatório final desse projeto em breve será disponibilizado a todos).
Tenham todos uma excelente passagem de ano. Nos vemos em breve. Não esqueçam de estudar as legendas, para que em janeiro possamos tentar padronizar nossos trabalhos.
Até mais!

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Tem trabalho em Rondônia

Lembram daquela história de que o agronegócio está empurrando a pecuária para a região Norte? É verdade...
Aqui em Rondônia é notório o avanço da pecuária sobre o que ainda resta da Floresta Amazônica e de trechos do Cerrado (nos trechos onde tenho andado há muitas rochas afloradas, que dificultam a mecanização para agricultura). A instalação de laticínios na região é prova disso. E vocês podem imaginar que as pastagens daqui são daquele jeito de sempre: muito mal manejadas. Uma pena...
Isso indica que há muito trabalho por aqui, com a vantagem de ainda existirem alguns fragmentos e um excelente potencial de regeneração natural. Pena ter que recuperar algo que podia ser, antes disso, conservado...

domingo, 23 de dezembro de 2007

Balanço de 2007

Olá, colegas. Depois de 48H de ônibus, passando por Minas, Goiás e meu estado de Mato Grosso, cá estou em Jaru, Rondônia.
Aos da Adequação, creio que nesse meio tempo foi possível ler o balanço construído pro todos e compartilhado agora com Ricardo e André. Senti que o balanço foi positivo, embora haja muito o que trilhar ainda. O mais interessante, na posição que estou agora, foi perceber a postura de cada um perante as atividades e desafios. Se alguns estão bem satisfeitos, outros acham que muita coisa precisa melhorar. Confesso que várias coisas precisam melhorar (especialmente a distância do Ricardo), mas em alguns momentos tenho a impressão que as atitudes precisam partir de nós. Não vou escrever demais sobre isso para não influenciar, mas também porque minha atribuição agora é de conciliação, e não de gerar polêmica.
Vou reforçar a necessidade do Ricardo e André nos darem um retorno, e tenho certeza que 2008 será melhor.
Um grande abraço a todos, um Natal iluminado e um 2008 com muitas áreas adequadas e restauradas!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Expandindo limites!

Está feito! Agora o blog atende a todos os membros do LERF, sem "panelas". Antes de sermos "da Adequação", somos do LERF. E com esse intuito os demais membros do laboratório também foram convidados a se juntar a esse espaço. Tentarei manter objetividade na condução das notícias e idéias aqui apresentadas, mas não se esqueçam do "olho no olho", quando realmente trocam-se impressões, sempre na busca de formar pesquisadores e profissionais cada vez melhores para conservar e restaurar o patrimônio natural tão rico do Brasil.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Balanço de 2007 - Infra-estrutura

Não tem jeito, mesmo com a correria do dia-a-dia essa época do ano sempre reserva alguns momentos de reflexão sobre o ano que passou e o que está por vir, tanto na vida pessoal como profissional. E cá estou nesse embalo, para tentar fazer um balanço do ano de 2007 para o Programa de Adequação Ambiental do LERF.

Os que estavam aqui em dezembro de 2006 podem tentar analisar se houve avanços em termos de aprendizado e também na operacionalização dos projetos. Vamos começar pela infra-estrutura. Será que ela melhorou? De forma geral, creio que sim.

A plotter, mesmo encantada durante vários meses, está em pleno funcionamento, e muito bom, por sinal. Os aparelhos de GPS também estão bem, com a novidade do GPS de precisão (só precisamos cuidar melhor das cargas das pilhas!). A S10, apesar de disputada, também foi uma bela aquisição. Os computadores estão melhores, e todos com ArcGIS licenciado. A bibliografia presente na sala da Carla, aliada à biblioteca do Ricardo e às bases de dados on-line podem e devem ser usadas (embora às vezes a gente se esqueça de usá-las, na correria...). Temos um datashow e, pelo que vi no curso, muitos já tem seu próprio laptop (também quero!!).

Sem dúvida ainda há necessidade de melhorias. Ainda faltam máquinas fotográficas (eu, por exemplo, sempre levo a minha para o campo...). O atendimento a essa demanda, a princípio, será feito em breve. O florístico precisa de um podão novo. Novos programas já estão sendo orçados. Os computadores às vezes dão "pau", mas às vezes por conta de problemas inerentes ao trabalho em rede, onde os riscos de vírus e outras sujeiras são altos, sendo necessária constante atenção. "Seu" Luis, apesar daquele jeitão, atende prontamente, desde que a Carla saiba o que aconteceu.

É importante que cada um de nós, além de cuidar bem do que já existe, pense com sensatez sobre eventuais necessidades de melhorias. E espero funcionar como um bom canal de comunicação para sugestões.

Na próxima, uma avaliação do aprendizado. Até breve!

sábado, 15 de dezembro de 2007

Bolsas

Essa semana finalmente consegui conversar com a Bruna, atual responsável pelo depósito das nossas bolsas após liberação pelo André e Carla. A intenção era entender a versão da Esalq Jr. sobre os recorrentes atrasos e, na seqüência, pensar em soluções para ao menos minizar esse problema. Antes de mais nada, é bom lembrar que, algumas vezes, o que ocorre é falta de recursos em caixa, por falta de liberação dos "clientes" da Adequação, como ocorre com algumas usinas. Nesses casos, a Carla e o André interferem para solucionar o problema o quanto antes. Mas na maior parte das vezes, o problema é mesmo a demora em realizar o depósito.

Segundo a Bruna, ela está acumulando as atribuições da diretoria financeira e jurídica, e a Esalq Jr. não lida somente com projetos do LERF (o que já sabíamos, e realmente é um complicador). Outro complicador, segundo ela, é o acúmulo de trabalhos e estudos, tanto por conta da Esalq Jr. como das disciplinas. Mais justificativas: falta de transporte (carro) para agilizar os depósitos e de gente para ajudar. Por fim, ela confessou estar bem desmotivada, e percebi que há coisas internas que contribuem para isso (como, por exemplo, a demora da presidente da Esalq Jr. em deixar cheques assinados, ou a demora em enviar extratos para a Carla).

Bom, mas vocês devem estar se perguntando: e eu com isso? Ela (Bruna) também alega saber a importância desse recurso para nós, até porque os trabalhos feitos pelos alunos da Esalq Jr. são voluntários (embora haja taxa administrativa sobre os projetos do LERF, que ficam para o patrimônio da Esalq Jr.). As soluções que levantamos foram as seguintes:

a. Abrir uma conta no LERF/Adequação, gerenciada pela Carla, para receber os recursos dos projetos assim que entrassem. Segundo a Carla, contabilmente isso é impossível, o que, em resumo é verdade.
b. Que, no dia do plantão da Bruna, cada um de nós compareça para buscar os cheques, assine recibo e comprometa-se a devolver o quanto antes o comprovante de depósito (importante para a contabilidade da Esalq Jr.). Convenhamos, seria muita dor de cabeça para a Bruna, porque muitos de nós não poderíamos comparecer no dia exato de liberação e também, provavelmente, demoraríamos para entregar o comprovante.

Enfim, em conversa com a Carla, parece que haverá uma forma de minimizar pelo menos a demora nos depósitos: a própria Carla, junto com o Guarda-Mirim, ficariam responsáveis pelos depósitos. Isso não acabaria com o problema de falta de recursos em caixa, na demora da presidente em assinar os cheques e em enviar extratos para a Carla, mas com certeza já seria um avanço considerável. Vamos ver se isso se confirma. Afinal, apesar do LERF não ser uma empresa, a maior parte de nós se esforça para trabalhar com profissionalismo, e merecemos receber de forma adequada pelos trabalhos.

Mapas do BIOTA

Como já divulgado internamento e através da Revista Pesquisa FAPESP, o BIOTA desenvolveu mapas temáticos referentes ao estado de São Paulo, tanto de áreas prioritárias para conectividade como para alguns grupos biológicos. Em contato com Leandro Tambosi (que obtive via Ricardo), foram indicados 2 sites para baixar as figuras desses mapas. São eles: http://ecologia.ib.usp.br/lepac/if e http://ecologia.ib.usp.br/lepac/tmp. Em breve, segundo Leandro, esses mapas estarão georeferenciados (boa notícia para nós!!). É muito importante que essas informações sejam usadas de agora em diante no momento de confeccionarmos mapas (mesmo que o Governo e alguns usineiros estejam desconsiderando essa informação ao ampliar a "fronteira agrícola"...).

domingo, 9 de dezembro de 2007

EIA-RIMA da Usina Zilor, em Quatá, SP

Não sei se todos já tiveram a experiência de participar de uma audiência pública de apresentação de EIA-RIMA. No dia 06.12 tive a oportunidade de participar de uma, em Quatá, perto de Paraguaçu Paulista (não ajudou muito, né?), referente à ampliação da área produtiva da Açucareira Quatá, grupo Zilor. Para quem não sabe, estamos fazendo o Programa de Adequação Ambiental da Zilor, com áreas ali e em Lençóis Paulista. Sinceramente esperava mais bate-boca, vindo de ambientalistas, mas ao abrirem a palavra à comunidade os únicos que falaram foram os prefeitos da região, obviamente elogiando a iniciativa e ressaltando os benefícios sociais do empreendimento. A ampliação será feita sobre áreas que hoje são de pastagens extensivas, muito mal manejadas, por sinal. Esperemos que os resultados de nosso projetos disciplinem essas ampliações da área plantada de cana, já que não há muito como escapar disso. A região, na verdade, é bem carente de unidades de conservação.

A primeira semana

A primeira semana de dezembro de 2007 foi bastante positiva para o Programa de Adequação Ambiental como um todo. Além da reunião mensal do dia 03, onde pudemos contar com praticamente todos os participantes (e o churrasco, claro!!), houve o curso de ArcGIS 9.2 com o Silvio Ferraz. Embora o curso tenha sido um bombardeio de informações, foi muito proveitoso na busca por um trabalho conjunto das equipes para os trabalhos de mapeamento. Muitas dúvidas surgirão, e há necessidades de padronização em alguns trabalhos, mas a semente foi lançada. Vamos ver se o mês de dezembro ainda permite mais alinhamentos e troca de informações para que 2008 comece com idéias frescas.

sábado, 24 de novembro de 2007

Boas vindas

Caros colegas, sejam bem vindos ao Blog da Adequação. Quero usar essas ferramenta para deixar todos a par do máximo possível de acontecimentos relacionados às nossas atividades. Isso significa, por exemplo, fatos relacionados aos projetos em andamento, sugestões, trocas de idéias e, eventualmente, algumas decisões. De forma alguma isso deverá substituir a troca de idéias ao vivo, bem como as orientações do Ricardo e do André, mas acredito que seja um instrumento interessante e democrático de troca de experiências. Que todos aproveitem bem esse espaço. Mãos à obra!!