sábado, 15 de dezembro de 2007

Bolsas

Essa semana finalmente consegui conversar com a Bruna, atual responsável pelo depósito das nossas bolsas após liberação pelo André e Carla. A intenção era entender a versão da Esalq Jr. sobre os recorrentes atrasos e, na seqüência, pensar em soluções para ao menos minizar esse problema. Antes de mais nada, é bom lembrar que, algumas vezes, o que ocorre é falta de recursos em caixa, por falta de liberação dos "clientes" da Adequação, como ocorre com algumas usinas. Nesses casos, a Carla e o André interferem para solucionar o problema o quanto antes. Mas na maior parte das vezes, o problema é mesmo a demora em realizar o depósito.

Segundo a Bruna, ela está acumulando as atribuições da diretoria financeira e jurídica, e a Esalq Jr. não lida somente com projetos do LERF (o que já sabíamos, e realmente é um complicador). Outro complicador, segundo ela, é o acúmulo de trabalhos e estudos, tanto por conta da Esalq Jr. como das disciplinas. Mais justificativas: falta de transporte (carro) para agilizar os depósitos e de gente para ajudar. Por fim, ela confessou estar bem desmotivada, e percebi que há coisas internas que contribuem para isso (como, por exemplo, a demora da presidente da Esalq Jr. em deixar cheques assinados, ou a demora em enviar extratos para a Carla).

Bom, mas vocês devem estar se perguntando: e eu com isso? Ela (Bruna) também alega saber a importância desse recurso para nós, até porque os trabalhos feitos pelos alunos da Esalq Jr. são voluntários (embora haja taxa administrativa sobre os projetos do LERF, que ficam para o patrimônio da Esalq Jr.). As soluções que levantamos foram as seguintes:

a. Abrir uma conta no LERF/Adequação, gerenciada pela Carla, para receber os recursos dos projetos assim que entrassem. Segundo a Carla, contabilmente isso é impossível, o que, em resumo é verdade.
b. Que, no dia do plantão da Bruna, cada um de nós compareça para buscar os cheques, assine recibo e comprometa-se a devolver o quanto antes o comprovante de depósito (importante para a contabilidade da Esalq Jr.). Convenhamos, seria muita dor de cabeça para a Bruna, porque muitos de nós não poderíamos comparecer no dia exato de liberação e também, provavelmente, demoraríamos para entregar o comprovante.

Enfim, em conversa com a Carla, parece que haverá uma forma de minimizar pelo menos a demora nos depósitos: a própria Carla, junto com o Guarda-Mirim, ficariam responsáveis pelos depósitos. Isso não acabaria com o problema de falta de recursos em caixa, na demora da presidente em assinar os cheques e em enviar extratos para a Carla, mas com certeza já seria um avanço considerável. Vamos ver se isso se confirma. Afinal, apesar do LERF não ser uma empresa, a maior parte de nós se esforça para trabalhar com profissionalismo, e merecemos receber de forma adequada pelos trabalhos.

Mapas do BIOTA

Como já divulgado internamento e através da Revista Pesquisa FAPESP, o BIOTA desenvolveu mapas temáticos referentes ao estado de São Paulo, tanto de áreas prioritárias para conectividade como para alguns grupos biológicos. Em contato com Leandro Tambosi (que obtive via Ricardo), foram indicados 2 sites para baixar as figuras desses mapas. São eles: http://ecologia.ib.usp.br/lepac/if e http://ecologia.ib.usp.br/lepac/tmp. Em breve, segundo Leandro, esses mapas estarão georeferenciados (boa notícia para nós!!). É muito importante que essas informações sejam usadas de agora em diante no momento de confeccionarmos mapas (mesmo que o Governo e alguns usineiros estejam desconsiderando essa informação ao ampliar a "fronteira agrícola"...).

domingo, 9 de dezembro de 2007

EIA-RIMA da Usina Zilor, em Quatá, SP

Não sei se todos já tiveram a experiência de participar de uma audiência pública de apresentação de EIA-RIMA. No dia 06.12 tive a oportunidade de participar de uma, em Quatá, perto de Paraguaçu Paulista (não ajudou muito, né?), referente à ampliação da área produtiva da Açucareira Quatá, grupo Zilor. Para quem não sabe, estamos fazendo o Programa de Adequação Ambiental da Zilor, com áreas ali e em Lençóis Paulista. Sinceramente esperava mais bate-boca, vindo de ambientalistas, mas ao abrirem a palavra à comunidade os únicos que falaram foram os prefeitos da região, obviamente elogiando a iniciativa e ressaltando os benefícios sociais do empreendimento. A ampliação será feita sobre áreas que hoje são de pastagens extensivas, muito mal manejadas, por sinal. Esperemos que os resultados de nosso projetos disciplinem essas ampliações da área plantada de cana, já que não há muito como escapar disso. A região, na verdade, é bem carente de unidades de conservação.

A primeira semana

A primeira semana de dezembro de 2007 foi bastante positiva para o Programa de Adequação Ambiental como um todo. Além da reunião mensal do dia 03, onde pudemos contar com praticamente todos os participantes (e o churrasco, claro!!), houve o curso de ArcGIS 9.2 com o Silvio Ferraz. Embora o curso tenha sido um bombardeio de informações, foi muito proveitoso na busca por um trabalho conjunto das equipes para os trabalhos de mapeamento. Muitas dúvidas surgirão, e há necessidades de padronização em alguns trabalhos, mas a semente foi lançada. Vamos ver se o mês de dezembro ainda permite mais alinhamentos e troca de informações para que 2008 comece com idéias frescas.