quarta-feira, 25 de junho de 2008

Novo site recomendado

Colegas, adicionei na barra de sites recomendados (ao lado) o endereço do Laboratório de Ecologia Vegetal da Universidade Federal do Paraná. Quem souber de mais algum interessante, ligado ao nosso tema de trabalho e pesquisa, mande para mim por e-mail para que eu possa adicionar.
Abraços.

Impactos da certificação florestal e agrícola

Segue informativo do IMAFLORA, instituição sediada aqui em Piracicaba que trabalha com certificação. Para quem não sabe, a Cláudia Attanasio está confeccionando, pelo LERF, um guia para produtores rurais onde constarão dicas sobre adequação ambiental e restauração.

Imaflora, Usp e Entropix lançam publicação inédita sobre os impactos da certificação FSC e RAS.

23/06/2008

Estudo compara o desempenho de empreendimentos certificados e não certificados em associações extrativistas de madeira do Acre e em fazendas de café de Minas Gerais.

O Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) em parceria com a Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz " da USP (Universidade de São Paulo) e a Entropix Engenharia estão lançando duas publicações "Impacto da certificação da Rede de Agricultura Sustentável (RAS) em fazendas de café - Estudo de caso no Cerrado e Sul de Minas Gerais - Brasil" e "Impacto da certificação florestal FSC (Forest Stewardship Council - Conselho de Manejo Florestal) em comunidades agroextrativistas do Acre".

A publicação é resultado do estudo independente de Avaliação de Impacto dos Programas de Certificação do Imaflora, realizado pelo Esalq e pela Entropix. Para realizá-lo, foram necessárias cinco semanas no Acre, em associações extrativistas de madeira certificadas FSC e não certificadas e seis semanas, em Minas Gerais, em fazendas de café certificadas RAS e não-certificadas.

O estudo nas fazendas de café observou a quantidade de florestas, a conservação dos recursos naturais, o uso de agrotóxicos, o destino do lixo e de resíduos, os direitos dos trabalhadores, bem como as condições de segurança e de alojamento das propriedades. Desta forma, foi possível verificar se a certificação tem causado ou não mudanças, assim como quantificá-las e qualificá-las.

O levantamento foi feito por meio de entrevistas aos proprietários ou gerentes gerais, aos trabalhadores fixos e aos temporários. Também foram feitas observações de campo, coleta sistemática de fotos para fins de comparação visual e ainda interpretação de imagens de satélite.

Para complementar o estudo da certificação FSC, foram colhidos depoimentos dos representantes do governo do Acre e das ONGs atuantes no estado. Para o estudo da certificação RAS, foram colhidos depoimentos do superintendente da CACCER (Conselho das Associações do Café do Cerrado) e dos extensionistas das cooperativas atuantes da região (núcleos da Cooxupe, COTREL e outras).

Os resultados mostraram significativas diferenças nas fazendas de café RAS, com maior desempenho nas certificadas. No caso das comunidades certificadas FSC no Acre, as diferenças foram menos evidentes, pois há grande interferência do governo e da ação de outros atores no manejo florestal do estado.

A versão digital das publicações já estão disponíveis na sessão publicações do site do Imaflora (www.imaflora.org). Para solicitar mais informações, envie uma mensagem para imaflora@imaflora.org.

Informações para a imprensa:

Fátima Nunes - MTb 13.100

Toda Palavra Assessoria e Comunicação

(11) 3815.8162 e (11) 8274.5553

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O Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) é uma organização brasileira, sem fins lucrativos, criada em 1995 para promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e para gerar benefícios sociais nos setores florestal e agrícola. (www.imaflora.org)

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Novidades no CBERS-3

Pessoal, para quem achava que os satélites eram apenas dotados de sensores que imageavam o superfície da Terra, e não com câmeras fotográficas (como eu antes de ler essa reportagem), segue novidade científica e tecnológica para o Brasil.
Segue abaixo trecho da reportagem que saiu na Revista Pesquisa FAPESP desse mês sobre o Cbers-3.
Abraços!!
Lente espacial
Uma câmera feita no Brasil para fotografar a Terra vai equipar o satélite sino-brasileiro Cbers-3
Yuri Vasconcelos
Edição Impressa 148 - Junho 2008


Pesquisa FAPESP -
© Eduardo Cesar
Lentes em tratamento anti-reflexo na Opto Eletrônica.
O lançamento do próximo Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers-3), previsto para abril de 2010, será um momento importante não apenas para o programa espacial brasileiro – já que este é o quarto artefato da série e boa parte dele está sendo desenvolvida no país –, mas também para a Opto Eletrônica, empresa com sede em São Carlos, no interior paulista, responsável pelo projeto e fabricação de uma das câmeras do satélite capaz de fotografar a crosta terrestre.
O aparelho, batizado de câmera multiespectral MUX, representa um importante salto tecnológico para a indústria nacional, porque é o primeiro do gênero a ser inteiramente feito no país. As imagens geradas dos territórios do Brasil e da China serão destinadas ao monitoramento ambiental e ao gerenciamento de recursos naturais. Para conseguir tal feito, a imagem terá uma resolução da superfície terrestre de 20 metros de lado, característica responsável pela nitidez, num parâmetro que não é pouca coisa, levando-se em conta que o Cbers-3 será colocado em órbita a 800 quilômetros de altitude. Isso equivale a enxergar um trem na superfície da Terra ou uma mosca a cerca de 400 metros.
A faixa de largura imageada, que é a extensão do território visto em uma linha na imagem, é de120 quilômetros de largura. “A fabricação da MUX pela Opto atende à diretriz do programa espacial brasileiro de fomentar o desenvolvimento de tecnologia de ponta dentro da indústria do país, capacitando nossas empresas para participar de forma competitiva no mercado espacial internacional”, ressalta o engenheiro Mario Selingardi, responsável técnico pelo projeto no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Além disso, a fabricação desse subsistema do Cbers-3 por um parceiro nacional auxilia o país a obter independência tecnológica em áreas altamente sensíveis do ponto de vista estratégico. A fa­se atual do desenvolvimento da câmera é a de realização de testes funcionais no modelo de engenharia da MUX. Esse modelo é um protótipo que vem antes do modelo de qualificação e do equipamento que efetivamente vai voar.
O modelo de engenharia deve seguir até o mês de julho para a China, onde vai passar por testes elétricos na integração com outros sistemas. Nos experimentos realizados aqui a câmera é submetida a ensaios destinados a confirmar se suporta as cargas de lançamento e as condições de temperatura e vácuo no espaço, além de verificar se ela atende aos requisitos de envelhecimento e compatibilidade eletromagnética mantendo seu desempenho funcional. Segundo o Inpe, os ensaios, feitos no Laboratório de Integração e Testes do instituto, mostraram que não houve degradação do desempenho óptico do equipamento. “A câmera tem passado com sucesso pelos testes”, informa Selingardi, do Inpe.A realização desses experimentos é um importante passo na longa caminhada iniciada em dezembro de 2004, quando a Opto venceu a licitação internacional para fabricação da câmera. A MUX começou a ser projetada já no mês seguinte e a primeira etapa do trabalho (a conclusão do projeto preliminar) ficou pronta no final daquele ano. Para ter idéia da complexidade do projeto preliminar, basta dizer que ele foi composto por mais de 450 documentos e 16 mil páginas. “Uma grande dificuldade que enfrentamos foi transformar essa montanha de relatórios e análises em um projeto de equipamento que funcionasse”, conta o engenheiro Mário Stefani, diretor da Opto que coordena o projeto da MUX. “As análises eram minuciosas, pois tinham que prever com exatidão o funcionamento da câmera e se ela suportaria o tempo de vida necessário no ambiente hostil do espaço”, diz ele.

domingo, 22 de junho de 2008

Gestão Ambiental do Agronegócio

Olá pessoal !!

Dia 25/06 ( próxima quarta) haverá um evento na UNICAMP sobre Gestão e Certificação ambiental nas unidade de produção agropecuárias, especificamente serão tratados a cadeia do Papel e Celulose, Café, frutas, o setor sucro-alcooleiro e assentamento rurais.

Inscrições e mais informações : http://www.cori.unicamp.br/foruns/extras/foruns_extras.php

PROGRAMA

9h00 - Abertura
Prof. Dr. Fernando Costa - Coordenador-Geral da UnicampProf. Dr. Luis Barbosa Cortez - Coordenador da CORIProf. Dr. Denis Miguel Roston - Diretor da FEAgriProf. Dr. Nilson Antonio Modesto Arraes - OrganizaçãoPesquisadora Dra. Herta Avalos Viegas - OrganizaçãoMsc. Geógrafo Luis Ribeiro Vilela Filho - Organização

09h15 - Gestão e Certificação Ambiental de Fazendas
Daniela Mariuzzo - Responsabilidade Sócio-Ambiental Rabobank

09h30 - Cadeia Agroindustrial do Papel & CeluloseCertificação FSC Forest Stewartship Council
Moderador: Dr. Paulo Sérgio Garcia de Oliveira - Arborea Ambiental
João Carlos Augusti - Gerente de Meio ambiente da VCP
Vanilda R. Souza Shimoyama - Representante SCS e Coordenadora técnico-administrativo do programa de certificação de manejo e cadeia de custódia da SCS no Brasil

10h15 - Café com Pôster

10h45 - Cadeia Agroindustrial do Café Certificação RAS Rede de Agricultura Sustentável
Moderador: Gustavo Junqueira - Arborea Ambiental
Flávia Olivito Lancha Alves de Oliveira - Sócia-proprietária da Labareda Agropecuária
Edson Roberto Teramoto - Coordenador de Certificação Agrícola da IMAFLORA

11h30 - Cadeia Agroindustrial das FrutasCertificação GlobalGAP
Moderador: Adriana Ferrer Martins
Maurício Brotto - Brotto Figs
Kátia Leal Nogueira - Representante da SGS e Diretora da SGS BR

12h30 - Almoço

14h00 - Gestão e Certificação Ambiental no Setor Sucro-Alcooleiro
Moderador: Prof. Dr. Paulo Sérgio Graziano Magalhães
Luiz Ricardo Viegas de Carvalho - Assessor da SMA e Coordenador do Programa “Etanol Verde”
Carlo Linkevieius Pereira - Consultor em Soluções para Negócios Sustentáveis da PricewaterhouseCoopers

15h15 - Café com Pôster

15h45 - Licenciamento Ambiental de Assentamentos Rurais
Moderadora: Prof. Dra. Sonia Maria Perreira Pessoa Bergamasco
Alex Y. Kawakami - Representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
Maria Cristina Poletto - Representante do Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental (DAIA/SMA)
Pedro de Lima Marin - Representante do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA/ SP)

17h00 - Encerramento