sábado, 9 de fevereiro de 2008

Dica de site

Colegas, para quem gosta de informativos com notícias sobre meio-ambiente, sugiro o site O Eco (http://www.oeco.org.br).
A agenda deles tende a ser mais conservacionista, com sessões mais críticas e focadas, algumas vezes polêmicas. Para os que curtem, há sessão de fotografia. Entre os colunistas estão Marcos Sá Corrêa (ex-editor chefe da Veja) e Maria Tereza Jorge Pádua (uma das precursoras do conceito de unidades de conservação no país).

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Frutal/Itapagipe


Apesar de cruzar as fronteiras entre SP e MG pouco se modifica ao longo da paisagem. Poucas árvores e muita cana....Mas a presença do magestoso Buriti faz-se notar que cruzamos a fronteira. É interessante notar, parece que a ocorrência desta espécie obedece as fronteiras políticas de nosso país. Bastou cruzar a fronteira para ver a presença de Buritizais na paisagem.....Mistérios para um estudo fitogeográfico....

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Publicar ou perecer...

Publicar ou perecer
07/02/2008 Por Thiago Romero
Agência FAPESP – A contabilização numérica de artigos publicados em revistas científicas legitima acadêmicos em seus campos de atuação. Mas em um cenário em que recursos de internet estão cada vez mais avançados, os papers podem ter se tornado uma mercadoria acadêmica que estaria seguindo a tendência do “darwinismo bibliográfico”, cujo lema é publicar ou perecer.
Essas são algumas conclusões do artigo Entre fetichismo e sobrevivência: O artigo científico é uma mercadoria acadêmica?, publicado na revista Cadernos de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os autores são Luis David Castiel, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) da Fiocruz, e Javier Sanz-Valero, da Universidade de Alicante, na Espanha.
O trabalho aponta que as novas tecnologias de informação e comunicação servem de base para a atual concepção de produtividade em pesquisa, que se baseia sobretudo na quantidade de artigos publicados em diferentes revistas, fazendo com que os papers sejam vistos como uma espécie de capital simbólico. O estudo se baseou em outros trabalhos sobre o assunto, de autores de diversos países.
“Trata-se de uma crítica ao primado da perspectiva empiricista que estabelece a produção de evidências quantitativas como única forma de visualizar, dar significado e valorizar o conhecimento científico”, disse Luis Castiel, pesquisador do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde da Ensp, à Agência FAPESP.
Castiel ressalta que o estudo foi baseado na produção anterior em sociologia do conhecimento científico, que não se baseia em resultados empíricos ou lógicos. “A função de nosso trabalho não é questionar o método científico, mas promover o debate sobre a contribuição dos artigos publicados para o avanço do conhecimento.”
De acordo com Castiel, o que chama de “darwinismo bibliográfico”, caracteriza-se por uma luta pela sobrevivência na qual os acadêmicos mais aptos se destacam. Do mesmo modo, nas revistas científicas haveria uma “luta ferrenha” entre diferentes artigos para ocupar um mesmo espaço editorial.
“E, nesse jogo, vale até práticas como, antes de enviar um trabalho para uma determinada revista, preocupar-se em incluir referências bibliográficas da própria publicação para seduzir, de alguma forma, os editores e mostrar que o trabalho irá colaborar para melhorar o índice de impacto da revista. Ou seja, é um artigo cuja bibliografia tem outros artigos do próprio veículo”, disse o pesquisador.
Publicacionismo científico
Umas das conseqüências desse “publicacionismo”, segundo Castiel, seria o fato de a quantidade de artigos ditar, ou pelo menos influenciar, os rumos da produção científica. Tal influência teria forte relação com o “citacionismo”, ou a necessidade de produzir artigos que tenham vitalidade para estar em outras publicações.
A principal questão é que um trabalho muito citado não necessariamente representa avanço no conhecimento ou alta produtividade em pesquisa. “A ênfase citacionista, como avaliação de qualidade de uma obra acadêmica, pode se tornar um círculo vicioso que, de alguma maneira, participa da sustentação de modelos ideológicos que definem como devem ser os processos de busca e produção do conhecimento”, disse Castiel, que também integra o comitê editorial dos Cadernos de Saúde Pública.
Para ele, no fim das contas esse contexto pode acabar promovendo a manutenção de uma cultura tecnológica globalizada, que estimula “as precariedades do excesso de informações redundantes ou supérfluas”.
Um mesmo conteúdo que aparece em vários artigos, por exemplo, após receber pequenas mudanças, foi chamado pelos autores de “ciência-salame”: uma pesquisa é fatiada em unidades menores publicáveis para se tornar diversos artigos distribuídos em diferentes revistas.
Por conta disso, o artigo teria passado a ser não apenas um produto da prática científica, mas também um elemento produtor de relações sócio-históricas e políticas dentro das comunidades acadêmicas.
“Diante do excesso de publicação, os pesquisadores estão cada vez menos lendo os textos na íntegra. Hoje, é praticamente impossível ler todos os estudos publicados em uma única área de pesquisa. Estima-se, também, com base em estudos bibliométricos, que aproximadamente 50% dos trabalhos publicados em ciências sociais, por exemplo, nunca serão citados”, disse Castiel.
Para ler o artigo Entre fetichismo e sobrevivência: O artigo científico é uma mercadoria acadêmica?, disponível na biblioteca on-line SciELO (Bireme/FAPESP), clique aqui

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

1 ano de semeadura direta na Usina São João (Araras)

Hoje o experimento de semeadura direta com arbóreas nativas, tema do meu Doutorado, completa exatamente 1 ano. Vejam que minhas "filhas" estão indo bem, embora haja alguns pontos de melhoria (como o ajuste na densidade de sementes e as falhas de germinação causadas pelo excesso de água em alguns pontos). Mas considero o método promissor, ao menos como uma alternativa ao plantio de mudas. Os dados do último monitoramento (novembro de 2007) ainda precisam ser analisados.

Já o segundo experimento, implantado há duas semanas, também já está mostrando resultados. Vejam abaixo uma das primeiras orelhas-de-negro germinadas (Enterolobium contortisiliquum). No dia 22.02 farei o primeiro monitoramento de germinação.



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Atualizações no 4shared

Conforme combinado, fiz alguns uploads no site 4shared (o HD virtual).
Inseri os shapefiles do BIOTA, do Inventário Florestal de São Paulo e dos Biomas, mas agora separados, facilitando o download.
Além disso, carreguei algumas palestras realizadas no Fórum de APPs e RLs em Pequenas Propriedades Rurais e na Paisagem, realizado na Esalq em novembro do ano passado. Deixei algumas de fora, como a da SOS (muito institucional) e do Ademir Reis (muito grande). Vale a pena conferir, especialmente para aqueles que curtem a questão de extensão e capacitação, que foi o foco do evento.
O link é http://www.4shared.com/dir/4912762/e52f6e4c/sharing.html
Bom proveito!

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Mais um novo coordenador. Ou melhor, coordenadora!

Seguindo a ordem natural dos fatos, mais um auxiliar dos projetos da Adequação acaba de ser alçado ao cargo de coordenador. Trata-se da Adriana Martins, que atualmente está auxiliando nos projetos da Zilor, Ipê e Frutal/Itapagipe.
Adriana assumirá a coordenação do Programa de Adequação Ambiental da Usina Cerradinho (Catanduvas, SP), que incluiu novas áreas às já checadas em projeto realizado pelo LERF em 2003. Parabéns, Adriana!