sábado, 9 de maio de 2009

Mais sobre Cerrado!

Complementando a notícia muito bem-vinda da nossa colega Cris, do longínquo e gélido Canadá, mais uma notícia boa para o Cerrado paulista.


"No período de 26 a 29 de maio de 2009, a cidade de Itirapina, SP, sediará o 1º Encontro de Pesquisa sobre o Cerrado e Formações Florestais Associadas no Estado de São Paulo, uma realização da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SMA) no âmbito do Projeto Estratégico de Pesquisa Ambiental.


O evento terá apresentação de palestras e debates de abordagens, divididos em quatro grupos temáticos, conforme programação disponível nos sites do Instituto de Botânica (www.ibot.sp.gov.br), Instituto Florestal (www.iflorestal.sp.gov.br) e/ou Instituto Geológico (www.igeologico.sp.gov.br). Estes grupos serão compostos por número restrito de convidados, que discutirão sobre temas específicos, buscando apontar problemas, diretrizes e prioridades que subsidiem a execução de pesquisa ambiental em áreas do Cerrado paulista, visando o aprimoramento de políticas públicas para o bioma cerrado."


sexta-feira, 8 de maio de 2009

Lei de Proteção ao Cerrado - SP

Assembléia Legislativa aprova Lei do Cerrado para o estado de São Paulo

A Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo acaba de aprovar a Lei de Proteção ao Cerrado. É a primeira vez que um Estado da nação cria uma lei específica para este tipo de bioma. Com isso, o estado de São Paulo passa a ter critérios mais severos que o próprio Código Florestal Brasileiro no que diz respeito à utilização e preservação do Cerrado.
Em um momento em que se discute a polêmica legislação florestal própria criada pelo Estado de Santa Catarina, a aprovação desta Lei no estado de São Paulo demonstra a preocupação em garantir a sobrevivência deste bioma severamente ameaçado. Atualmente, o Estado possui somente 0,84% de área de Cerrado – equivalente a 211 mil hectares -, ante a ocupação original de 14% do território paulista – 3,4 milhões de hectares.
Em 11 de setembro de 2008, data de comemoração do Dia Nacional do Cerrado, a secretaria estadual do Meio Ambiente - SMA já havia demonstrado que pretendia endurecer a lei para garantir a preservação do bioma ameaçado, época em que publicou uma resolução que suspendia por seis meses a supressão de vegetação em áreas de Cerrado.
Com a nova lei ficam mais rígidas as restrições nos licenciamentos em áreas de Cerrado, ficando proibidas qualquer tipo de intervenção em áreas de Cerradão - vegetação com mais de 90 % de cobertura do solo - e Cerrado Strictu-sensu - vegetação que apresenta estrato descontínuo, composto por árvores e arbustos geralmente tortuosos.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Material sobre Pagamento por Serviços Ambientais

Está disponível no site
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=72&idConteudo=8700&idMenu=9407
uma série de palestras ministradas no recente Seminário Nacional sobre Pagamentos por Serviços Ambientais.
A idéia é que o grupo de especialistas aperfeiçoe projeto de lei referente ao tema, a ser discutido na Câmara dos Deputados.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

LERF ministra curso de capacitação em Pernambuco

Cucaú tem viveiro de mudas modelo
Usina do Grupo EQM desenvolve ações para preservar a Mata Atlântica
Visitantes são alunos de curso de capacitação em “Adequação Ambiental de Propriedades Rurais e Atividades de Restauração”
04/05/2009 - Folha de Pernambuco
DALTON TORRES

Funcionários e técnicos de usinas de Pernambuco, Paraíba e Alagoas, de Suape, do CPRH, da Sectma, do IPA, do Promata, além de alunos de graduação e pós-graduação da UFPE e técnicos de ONGs locais, participantes do curso de capacitação “Adequação Ambiental de Propriedades Rurais e Atividades de Restauração” visitaram, terça-feira, o viveiro de mudas da Usina Cucaú, no município de Rio Formoso, Zona da Mata Sul de Pernambuco.

A usina integra o Grupo EQM, presidido pelo empresário Eduardo Monteiro, que administra seus empreendimentos com um conceito voltado para a responsabilidade social, ambiental e de utilização de tecnologia de ponta, com forte atuação no agronegócio. Inserida nesse contexto, a usina Cucaú
mantém um viveiro com produção de mudas originais de espécies da Mata Atlântica, visando recompor a mata ciliar e permitir o replantio.

A ação da Usina Cucaú recompôs expressiva parte da vegetação nativa, resgatando ainda animais e aves consideradas desaparecidas. Por ser referência nacional em preservação da Mata Atlântica, a usina Cucaú foi
objeto de estudo do curso, que é patrocinado pelo Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan) em parceria com a Conservação Internacional-Brasil e o Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (LERF) da Universidade de São Paulo (USP).

O curso trata da avaliação prévia das propriedades, fornecendo parâmetros para decisões de sua compra ou arrendamento, além da realização do diagnóstico ambiental de unidades de produção e suas caracterizações.

Mais: a definição de ações de recuperação de cada situação do zoneamento ambiental com foco na indução e manejo do potencial de regeneração natural dessas áreas; a escolha das espécies a serem usadas na recuperação; a marcação de matrizes para a coleta de sementes e produção de mudas nativas,
e a implantação, manutenção e monitoramento de áreas restauradas.


Equipe utiliza técnicas modernas e apropriadas


Os visitantes foram recebidos pelo gerente corporativo e agrícola do Grupo EQM, Heleno Barros, junto com a gerente de meio ambiente, Sônia Roda. À frente dos visitantes, o engenheiro agrônomo, mestre e doutor com especialização em Restauração Florestal, André Gustavo Nave, que desenvolve projetos para o LERF. “Viemos à Cucaú porque aqui está instalado este viveiro modelo, exemplar, muito apropriado para que os alunos conheçam, na prática, como acontece a coleta das sementes e o desenvolvimento das mudas”, revelou.

“Relevamos a troca de informações, de conhecimentos e experiências, porque isso enriquece nossas ações”, declarou Barros. Sônia Roda argumentou que “a equipe se esforça para trabalhar da melhor forma no viveiro, utilizando técnicas modernas e apropriadas. Procuramos atrair a visitação de diferentes públicos, principalmente da área técnica. Cucaú tem mapeado toda uma área para reflorestamento ao longo dos corpos d´água das suas propriedades, possui um banco de dados das espécies florestais destinadas a esta atividade e uma boa estrutura para produção de mudas. O viveiro é um local para atividades de educação ambiental de escolas locais, funcionários da empresa e comunidade local, e também é um espaço para promover encontros técnicos voltados à restauração florestal, como o que aconteceu nesta visita. Aqui trocamos informações que nos enriquece com mais conhecimentos”. No seu próximo e último módulo, os alunos ficarão capacitados a planejar e reflorestar de forma mais técnica e adequada a Região.