Colegas, sugiro leitura do artigo de capa da Revista Pesquisa FAPESP desse mês.
Embora para quem está minimamente antenado o artigo não traga muitas novidades, é uma síntese bastante interessante do estado atual de conservação (ou degradação) dos biomas brasileiros. Na seqüência há também um artigo sobre técnicas de mapeamento (para complementar a escrita do Leandro postada há pouco).
Acessem: http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=3485&bd=1&pg=1&lg=
quinta-feira, 13 de março de 2008
Sinal verde para satélite radar
13/03/2008 Agência FAPESP – O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Centro Espacial Alemão (DLR) assinaram no dia 10 de março, em Munique, Alemanha, acordo de continuidade dos trabalhos de desenvolvimento do sistema Mapsar.
Trata-se de um projeto conjunto entre as duas instituições para o desenvolvimento de um sistema de monitoramento ambiental por meio de um satélite com imageador radar. O acrônimo Mapsar corresponde a Multi Application Purpose SAR, onde SAR significa Radar de Abertura Sintética.
O documento foi assinado pelo diretor do Inpe, Gilberto Câmara, e pelo diretor do Instituto de Radar do DLR, Alberto Moreira, acompanhados de suas equipes técnicas. A nova etapa, denominada fase B, compreende o projeto detalhado do sistema, incluindo a configuração do satélite a ser produzido, do segmento solo e do segmento de aplicações (usuários). A fase B terá duração total de um ano e meio.
Segundo o Inpe, dadas as suas características funcionais, as principais vantagens da utilização de radares orbitais são a possibilidade de aquisição de imagens à noite (sem necessidade de iluminação solar) e a capacidade de imageamento através de nuvens e/ou fumaça. Essas potencialidades tornam o Mapsar uma ferramenta importante para observação de regiões tropicais, com foco principal na Amazônia.
Com grande parte do território coberta por floresta ombrófila densa, a aquisição de informações na Amazônia é complicada, não só pela alta freqüência de nuvens, como pela extensão, dificuldades de acesso e complexidade de clima e ambiente. Conseqüentemente, a possibilidade de obtenção de imagens produzidas pelo radar imageador representa um grande avanço no fornecimento de dados e no monitoramento do desmatamento.
O satélite de cerca de 500 quilos utilizará como módulo de serviço a Plataforma Multimissão, desenvolvida pelo Inpe. Cabe à Alemanha a concepção do instrumento radar e a análise de órbita.
Nessa cooperação, o programa Mapsar é dividido em iguais proporções entre Brasil e Alemanha. O acordo prevê total acesso dos engenheiros brasileiros à tecnologia utilizada pelo DLR. O custo total previsto para o programa é de 100 milhões de euros, incluído o lançamento, previsto para 2013.
Mais informações: http://www.inpe.br/
Trata-se de um projeto conjunto entre as duas instituições para o desenvolvimento de um sistema de monitoramento ambiental por meio de um satélite com imageador radar. O acrônimo Mapsar corresponde a Multi Application Purpose SAR, onde SAR significa Radar de Abertura Sintética.
O documento foi assinado pelo diretor do Inpe, Gilberto Câmara, e pelo diretor do Instituto de Radar do DLR, Alberto Moreira, acompanhados de suas equipes técnicas. A nova etapa, denominada fase B, compreende o projeto detalhado do sistema, incluindo a configuração do satélite a ser produzido, do segmento solo e do segmento de aplicações (usuários). A fase B terá duração total de um ano e meio.
Segundo o Inpe, dadas as suas características funcionais, as principais vantagens da utilização de radares orbitais são a possibilidade de aquisição de imagens à noite (sem necessidade de iluminação solar) e a capacidade de imageamento através de nuvens e/ou fumaça. Essas potencialidades tornam o Mapsar uma ferramenta importante para observação de regiões tropicais, com foco principal na Amazônia.
Com grande parte do território coberta por floresta ombrófila densa, a aquisição de informações na Amazônia é complicada, não só pela alta freqüência de nuvens, como pela extensão, dificuldades de acesso e complexidade de clima e ambiente. Conseqüentemente, a possibilidade de obtenção de imagens produzidas pelo radar imageador representa um grande avanço no fornecimento de dados e no monitoramento do desmatamento.
O satélite de cerca de 500 quilos utilizará como módulo de serviço a Plataforma Multimissão, desenvolvida pelo Inpe. Cabe à Alemanha a concepção do instrumento radar e a análise de órbita.
Nessa cooperação, o programa Mapsar é dividido em iguais proporções entre Brasil e Alemanha. O acordo prevê total acesso dos engenheiros brasileiros à tecnologia utilizada pelo DLR. O custo total previsto para o programa é de 100 milhões de euros, incluído o lançamento, previsto para 2013.
Mais informações: http://www.inpe.br/
quarta-feira, 12 de março de 2008
Balanço da 3ª Reunião Mensal da Adequação
Acho que avançamos no formato da reunião mensal da Adequação, realizada na última segunda-feira. As acomodações do LERF, se tudo der certo, estarão melhores em breve, tornando o local mais confortável. O lanche provavelmente também será mantido, mas com opções um pouco mais simples, devido ao custo.
Parabenizo a todos por trazerem imagens e dúvidas, a idéia é bem essa. Para quem quiser, disponibilizei a apresentação da reunião no 4shared:
http://www.4shared.com/dir/4912762/e52f6e4c/sharing.html
Na próxima reunião, se tudo der certo, teremos efetivamente a apresentação do Promotor Público e podemos pensar em apresentações sintéticas das dissertações do Guilherme, Cris e Bruno.
Se alguém tiver sugestões e comentários, é só enviar.
Parabenizo a todos por trazerem imagens e dúvidas, a idéia é bem essa. Para quem quiser, disponibilizei a apresentação da reunião no 4shared:
http://www.4shared.com/dir/4912762/e52f6e4c/sharing.html
Na próxima reunião, se tudo der certo, teremos efetivamente a apresentação do Promotor Público e podemos pensar em apresentações sintéticas das dissertações do Guilherme, Cris e Bruno.
Se alguém tiver sugestões e comentários, é só enviar.
Amazônia perde área igual a 40% de SP só em janeiro
da Folha Online
Em janeiro, enquanto o governo divulgava medidas para tentar conter o ritmo acelerado de desmatamento na Amazônia, uma área equivalente a 40% da cidade de São Paulo foi devastada na região, informa reportagem de Marta Salomon publicada na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL).
Os satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) detectaram o abate de 639,1 km2 de florestas no mês, segundo dados consolidados. O desmatamento em janeiro foi menor do que em novembro e dezembro do ano passado, mas supera os números nos três meses anteriores (agosto, setembro e outubro).
Em janeiro teria começado a valer a moratória anunciada pela ministra Marina Silva (Meio Ambiente) à derrubada de árvores por meio da suspensão de novas autorizações para corte de árvores nos 36 municípios com maiores índices de devastação na Amazônia.
Em fevereiro, o governo iniciou a Operação Arco de Fogo, que tem como objetivo patrulhar a Amazônia e deter o desmatamento na região.
Com um efetivo de cerca de mil homens na região, a operação já passou por Rondônia, Pará e Mato Grosso --os dois últimos são os que mais desmatam.
Informações mais precisas sobre a área desmatada na Amazônia só serão divulgadas no segundo semestre do ano.
Leia a matéria completa na Folha desta terça.
Em janeiro, enquanto o governo divulgava medidas para tentar conter o ritmo acelerado de desmatamento na Amazônia, uma área equivalente a 40% da cidade de São Paulo foi devastada na região, informa reportagem de Marta Salomon publicada na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL).
Os satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) detectaram o abate de 639,1 km2 de florestas no mês, segundo dados consolidados. O desmatamento em janeiro foi menor do que em novembro e dezembro do ano passado, mas supera os números nos três meses anteriores (agosto, setembro e outubro).
Em janeiro teria começado a valer a moratória anunciada pela ministra Marina Silva (Meio Ambiente) à derrubada de árvores por meio da suspensão de novas autorizações para corte de árvores nos 36 municípios com maiores índices de devastação na Amazônia.
Em fevereiro, o governo iniciou a Operação Arco de Fogo, que tem como objetivo patrulhar a Amazônia e deter o desmatamento na região.
Com um efetivo de cerca de mil homens na região, a operação já passou por Rondônia, Pará e Mato Grosso --os dois últimos são os que mais desmatam.
Informações mais precisas sobre a área desmatada na Amazônia só serão divulgadas no segundo semestre do ano.
Leia a matéria completa na Folha desta terça.
terça-feira, 11 de março de 2008
Oficina de Planejamento para Proteção de Áreas Ciliares
11/03/2008 Agência FAPESP – O Centro Apta de Engenharia e Automação do Instituto Agronômico (IAC) e a Associação Mata Ciliar promoverão, no dia 18 de março, em Jundiaí (SP), a partir das 8 horas, a Oficina de Planejamento para Proteção de Áreas Ciliares.
Segundo os organizadores, o evento será realizado em três etapas e conciliará aspectos teóricos e práticos com o propósito de aprimorar e discutir técnicas conceituais de planejamento aplicadas às atividades de proteção específicas para áreas ciliares.
Na primeira parte a abordagem será voltada para o entendimento de ações de proteção e suas relações práticas com a legislação ambiental, ecologia local e técnicas de diagnósticos. Na segunda parte o foco é prático, tendo como atividade uma visita a campo para exercitar técnicas de análise de paisagem. A última parte recairá sobre atividades práticas em sala, com foco em técnicas para construção de um plano de trabalho.
A oficina-gratuita será realizada no Centro de Engenharia e Automação – CEA / IAC, na Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, km 65 – Jundiaí.
Mais informações: ppontes@iac.sp.gov.br ou (11) 4582-8155, ramal 197.
Segundo os organizadores, o evento será realizado em três etapas e conciliará aspectos teóricos e práticos com o propósito de aprimorar e discutir técnicas conceituais de planejamento aplicadas às atividades de proteção específicas para áreas ciliares.
Na primeira parte a abordagem será voltada para o entendimento de ações de proteção e suas relações práticas com a legislação ambiental, ecologia local e técnicas de diagnósticos. Na segunda parte o foco é prático, tendo como atividade uma visita a campo para exercitar técnicas de análise de paisagem. A última parte recairá sobre atividades práticas em sala, com foco em técnicas para construção de um plano de trabalho.
A oficina-gratuita será realizada no Centro de Engenharia e Automação – CEA / IAC, na Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, km 65 – Jundiaí.
Mais informações: ppontes@iac.sp.gov.br ou (11) 4582-8155, ramal 197.
Recuperação e Restauração de APP – Campanha Nacional
Foi realizada, nesta segunda-feira (10), a primeira reunião do Grupo de Trabalho Interministerial sobre Restauração e Recuperação de Áreas de Preservação Permanente. O GT tem como uma de suas premissas criar uma campanha nacional a ser veiculada nos principais meios de comunicação do país com o objetivo de informar órgãos públicos e privados e o público em geral sobre a importância das APPs e, assim, estimular a restauração e preservação destas áreas.
Na reunião desta segunda-feira, o GT aprovou a criação de quatro subgrupos. São eles: Campanha Vamos Cuidar das APPs; Mapeamento de APP; Metodologia de Recuperação e Restauração de APP e Plano de Incentivo à Restauração e Preservação das APPs.
O GT, composto por 20 órgãos, entidades e organizações não-governamentais, é coordenado pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente. A secretaria-executiva está a cargo do departamento de apoio ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
É a primeira vez que uma campanha, em nível nacional, alertará sobre a questão (?primeira vez ?) .
Fonte: Daniela Mendes - www.mma.gov.br
Espero que funcione!!!
Na reunião desta segunda-feira, o GT aprovou a criação de quatro subgrupos. São eles: Campanha Vamos Cuidar das APPs; Mapeamento de APP; Metodologia de Recuperação e Restauração de APP e Plano de Incentivo à Restauração e Preservação das APPs.
O GT, composto por 20 órgãos, entidades e organizações não-governamentais, é coordenado pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente. A secretaria-executiva está a cargo do departamento de apoio ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
É a primeira vez que uma campanha, em nível nacional, alertará sobre a questão (?primeira vez ?) .
Fonte: Daniela Mendes - www.mma.gov.br
Espero que funcione!!!
Dica para o pessoal da Florística:
A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza está com as inscrições abertas para o curso de “Planejamento e Implementação de Trilhas em Unidades de Conservação”. As vagas são limitadas e os candidatos deverão se inscrever pelo site da organização: www.fundacaoboticario.org.br.
Objetivos:Fornecer aos participantes subsídios para o planejamento, implantação e manutenção de trilhas em áreas naturais protegidas e noções gerais sobre unidades de conservação e uso público; utilizando a Reserva Natural Salto Morato como um modelo para o desenvolvimento das atividades teórico-práticas previstas no curso.
Realização: 04 a 10 de maio
Local: Reserva Natural Salto Morato (Guaraqueçaba/PR)
Período de inscrição: 10 de março a 31 de abril
Divulgação dos selecionados: 14 de abril
Carga horária: 40 horas
Conteúdo Programático:
● Conceitos e noções gerais de conservação da natureza;● Conceitos básicos sobre unidades de conservação (objetivos e categorias de manejo);● Fundamentos de uso público em unidades de conservação;● Planejamento de infra-estrutura em unidades de conservação;● Planejamento e concepção (design) de trilhas;● Técnicas de construção de trilhas;● Técnicas de manutenção de trilhas;● Funcionamento e uso de equipamentos para construção de trilhas;● Exercícios práticos.
Público Alvo:
● Profissionais que atuem em áreas naturais protegidas;● Proprietários de áreas com potencial para o ecoturismo;● Proprietários de RPPNs;● Estudantes de graduação e pós-graduação em áreas afins.
Instrutores:
● Cristiano Cegana: Engenheiro Agrônomo, Mestre em Agronomia com ênfase em Planejamento de Áreas Naturais Protegidas, analista de projetos da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza.● Lawrence (Larry) Lechner: Bacharel em Filosofia, Mestre em Recursos Naturais e Turismo, Universidade do Estado do Colorado (EUA).● Yukie Kabashima: Arquiteta Urbanista pela Universidade de São Paulo, consultora em Planejamento, Implantação e Manejo de Trilhas.
Inscrições pelo site:www.fundacaoboticario.org.br (clique em “Educação e Mobilização” e em seguida no link “Cursos”)
Mais Informações:Fone: (41) 3340-2637 Fax: (41) 3340-2635 E-mail: capacitacao@fundacaoboticario.org.br
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