sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Oficina sobre uso de glifosato na restauração

Colegas, na terça-feira passada (21/10) a Cris, a Adriana e eu participamos da oficina sobre uso de glifosato na restauração florestal, promovido pelo Projeto Matas Ciliares, da SMA/SP.
Estavam presentes cerca de 30 profissionais de diferentes áreas, convidados pela organização. Na primeira parte do evento houve 4 apresentações: a primeira do André, sobre a prática do uso de glifosato na restauração, quando foi apresentado o dado inédito de que há uma redução de 30% nos custos da restauração ao usar o glifosato (comparado com controle mecânico ou manual). Depois houve a apresentação de 2 professores da área de Química e, por fim, de uma profissional da TNC apresentando o programa de erradicação de exóticas invasoras em UCs, muitas vezes usando o glifosato.
Na seqüência a equipe do Matas Ciliares apresentou o projeto desenvolvido para avaliar os efeitos tóxicos do glifosato. Eles propõe o uso de vários indicadores químicos e biológicos, e a idéia foi que os profissionais presentes dessem uma "consultoria gratuita" sobre como melhorar o projeto.
Embora o projeto esteja restrito a apenas 2 propriedades do município de Paraibuna, vale do Paraíba (o diagnóstico dessas propriedades foi feito pelo Wander e eu, em dezembro de 2006) e careça de um maior rigor científico, a iniciativa é digna de mérito. Não é a "praia" dos técnicos da SMA realizar esse tipo de projeto, mas eles estão realmente preocupados em medir os efeitos desse herbicida, na tentativa de estabelecer protocolos sobre o uso do produto na restauração (ou não).
Aguardemos as respostas, esperando que o experimento possa ser feito em mais lugares.

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